EU VENCI – Como fénix, Hanna Gabryelle renasceu das cinzas

- 16/12/2024

“Somos fenix, renascemos das cinzas!”. E é assim que Hanna Gabryelle define a si mesma e estende a todos que, assim como ela, conseguiram não somente sobreviver, mas encontrar novo fôlego após o trauma. Há pouco mais de um ano ela foi vítima de homofobia ao lado de uma amiga, que não sobreviveu. As duas foram incendiadas.

O incidente deixou Hanna desacordada por oito meses. Ela chegou a ser declarada morta e só não teve os aparelhos desligados, segundo ela, por intevenção da irmã. “Eu não me lembro de nada que aconteceu. Eu não senti dor, só acordei no hospital depois de oito meses”, conta. Com dois traumatismos craneanos, ao todo foram 11 meses internada, com incontávevis cirurgias e algumas sequelas.

“Queimou metade o meu corpo. Prejudicou minha audição e minha visão. Passei um bom tempo sem andar por causa da queimadura na parte de trás da perna. Estou voltando agora, graças à fisioterapia”, elenca Hanna, que também faz tratamento psicológico. “Eu tenho trauma ainda, fiquei com muito medo de fogo. Ainda estou abalada com tudo, mas com fé em Deus vou conseguir superar. É muito estranho viver com tudo isso, mas sou grata por estar viva aqui”, conta.

Ela, que é natural de São Paulo, foi tentar a vida em Belo Horizonte. Na época do acidente, trabalhava como garota de programa. “Creio que tudo isso que me aconteeu veio para mudar minha vida, porque não quero mais ser quem eu era antes. Aprendi a fazer crochê e é o que tem me ajudado. Sei que Deus me permitiu viver para mudar de vida”, diz Hanna.

Como mensagem fiinal, ela avisa: “não permita que as cicatrizes definam sua beleza interior. Você é mais forte do que isso. Cada dia é uma nova chance de se reconstruir. Acredite em si mesmo!”

Com a história de Hanna encerramos o primeiro ciclo do Eu Venci com a lição de que uma chance de viver é capz de superar qualquer obstáculo deixado por um acidente com queimaduras. Se você é ou conhece alguém que acredita nessa máxima, entre em contato com a gente por e-mail para que possam seeguir contando boas histórias de superação: ydcomunica@gmail.com

Outras Notícias

Fala, presidente: Rosa Irlene representa da SBQ no estado de Goiás

Queimaduras por violência doméstica também causam danos psicológicos

Pesquisa intitulada Caracterização da violência contra a mulher por queimaduras do Brasil quer ajuda de profissionais que atuam no atendimento a queimados

Representantes da SBQ participam de Congressos na Unicamp entre os dias 3 e 6 de julho

Junho Laranja termina com grande alcance nacional graças ao apoio de profissionais, vítimas, entidades e governo

Queimadura química é tema da última webconferência da programação Junho Laranja 2025

XV CBQ encerra com muita troca de conhecimento

Atenção durante festas juninas pode evitar acidentes com queimaduras

Subnotificação de casos de queimaduras dificultam análise da verdadeira dimensão do problema

Técnicas de camuflagem cosmética elevam autoestima de vítimas de queimaduras

SBQ divulga resultados dos trabalhos científicos enviados para o XV CBQ 2025

Prédios públicos ganham a cor laranja em alusão ao mês de conscientização quanto à prevenção de queimaduras

Queimaduras levam cerca de 70 mil pessoas ao hospital anualmente no Brasil

Sobrevivente de tentativa de feminícidio, Cristina Lopes hoje atua em prol de queimados e de mulheres

Inscrições abertas para o CNNAQ edição Brasília

Lançamento do Junho Laranja falou sobre tipos de violência e deixou reflexão para o futuro

Começa o mês de prevenção a queimaduras: o Junho Laranja!

Lívia Cristal encontrou na maquiagem uma forma de se empoderar e encorajar outras mulheres

SBQ promove webconferência em 2 de junho para lançar campanha de prevenção a queimaduras de 2025

Fala, presidente: representante do RS, Francisco Tostes destaca as atividades previstas para o Junho Laranja