- 04/11/2025
O Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da Universidade Federal do Ceará (UFC) ganhou um Laboratório da Pele de Tilápia. A instalação científica é a primeira do tipo no Brasil, dedicada a criar bioprodutos de ponta para a medicina regenerativa a partir de pele de tilápia.
O novo laboratório realizará pesquisas avançadas com matrizes biológicas oriundas de pele de tilápia à base de colágeno, curativos inteligentes e novas gerações de bioprodutos focados em cirurgia reconstrutiva, queimaduras, oftalmologia, ginecologia e medicina veterinária. A unidade fortalece a vocação científica do NPDM/UFC e reforça o papel de destaque do Ceará no cenário mundial da biotecnologia.
“Este laboratório é muito mais do que uma estrutura física: ele representa a força da ciência brasileira quando ela nasce do compromisso com a vida. Aqui, não só fazemos pesquisa, mas também produzimos esperança. O Projeto Tilápia nasceu no Ceará e hoje inspira o mundo através da inovação e do trabalho em equipe”, afirmou a Coordenação do Projeto Tilápia.
Ao longo de uma década, o projeto construiu uma rede de cientistas colaboradores, ganhou reconhecimento nacional e internacional e participou de ações humanitárias importantes, como nas explosões do Líbano, nos incêndios do Pantanal e nas enchentes do Rio Grande do Sul, levando tecnologia brasileira a regiões em crise.
O laboratório agora inicia uma nova fase: o futuro da medicina regenerativa feita no Brasil, com ciência, compromisso social e impacto global.
Inauguração
A cerimônia de inauguração, realizada no final de outubro, também celebrou uma jornada de 10 anos do Projeto Tilápia, uma iniciativa que começou no Ceará e se tornou uma referência científica global, trazendo soluções inovadoras em cicatrização e engenharia de tecidos para o Brasil e outros países.
O evento contou com a presença de mais de 150 pessoas, incluindo figuras acadêmicas, pesquisadores, médicos, líderes de instituições, parceiros importantes e membros da comunidade científica. Durante o evento, nove pessoas foram homenageadas por seu papel fundamental na construção dessa história de inovação científica brasileira.
