YD Comunicação - 17/11/2022
Procedimentos estéticos são ótimos aliados, mas especialistas alertam para os riscos de queimaduras
Com a proximidade da chegada do verão, os procedimentos estéticos estão em alta, como os bronzeamentos artificiais, depilação a laser e crioterapia (técnica de resfriamento para reduzir gordura localizada). Apesar de serem ótimos aliados para a estética, eles requerem cuidados, principalmente para evitar queimaduras na pele. Recentemente, uma mulher de 24 anos sofreu queimaduras de segundo grau após se submeter a um procedimento de bronzeamento artificial em uma clínica de Minas Gerais.
Diante desse risco, a presidente da regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Queimaduras, Elaine Marlene Tacla, explica que esse tipo de procedimento pode causar queimaduras de segundo e terceiro grau e o que coincide nesses casos é que o paciente reclama de queimação grande, mas o profissional que está fazendo o procedimento diz que é normal.
“Quando a pessoa sai da máquina que se atenta que está com bolhas e queimaduras. Atendemos duas pacientes recentemente e uma delas com cicatrizes bem significativas. A pessoa busca um tratamento estético e acaba resultando em comprometimento da pele”. Com isso, ela afirma que a pessoa deve ficar bem atenta, escolher a clínica correta, em que os tratamentos sejam, principalmente, feitos por médicos. “Se sentir algum desconforto no corpo deve parar imediatamente e verificar o que está acontecendo”, recomenda Eliane Tacla.
TRATAMENTO DOLOSO – O médico Luiz Custódio Costa, chefe dos Serviços de Queimaduras e Cirurgia Plástica do Real Hospital Português e Unimed Recife, em Pernambuco, esclarece que, em muitos casos, os tratamentos são bem dolorosos, por isso, a prevenção é a melhor opção. “Esse tipo de lesão causa queimaduras em todos os graus, incluindo de terceiro, e o tratamento é o mesmo, independentemente do agente causador, fazendo limpeza das lesões, Diprogenta creme mais Dermazine, por isso, recomendamos cuidados nas dosagens dos procedimentos, pois prevenção é o melhor caminho”, ressalta Luiz Custódio.
Até 2 de abril, qualquer pessoa pode contribuir com sugestão, crítica ou opinião
