YD Comunicação - 14/08/2021
SBQ participa da programação, em apoio e divulgação da causa
Nos dias 19 e 20 de agosto, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza o Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância – Região Sul, com transmissão ao vivo pelo Youtube. O objetivo é proporcionar o diálogo entre pessoas e instituições responsáveis pela atenção à primeira infância dos estados da região Sul. As inscrições estão abertas até amanhã (15), pelo portal do evento.
O presidente da regional da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) do Rio Grande do Sul, Eduardo Chem, foi um dos palestrantes convidados para participar do evento. O especialista falará sobre a prevenção de queimaduras na infância e a importância do banco de peles. “Será um evento muito importante para divulgarmos nosso trabalho, além de alertar sobre os perigos de acidentes com queimaduras durante à primeira infância”, explica Chem.
Nos dois dias, a programação acontecerá das 9h às 18h, com apresentação cultural, exposição oral, divulgação de boas práticas, workshops temáticos e debate entre conferencistas, palestrantes e participantes. Esta edição completará o ciclo de seminários realizados nas cinco regiões do Brasil. A apresentação do dr. Chem será no dia 20, dentro do workshop 3, em que o tema geral é “Direito ao brincar, cultura e meio ambiente seguro e prevenção do trabalho infantil, da violência e de acidentes”.
PROTEÇÃO INTEGRAL - O objetivo geral do seminário é sensibilizar os profissionais dos sistemas de justiça e de garantia de direitos da criança e do adolescente da região Sul e do Brasil sobre a importância do Marco Legal da Primeira Infância, fomentando a implementação da prioridade absoluta prevista no artigo 227 da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Dessa forma, para o presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras, José Adorno, o objetivo da SBQ em participar do evento é o de trabalhar em parceria com o CNJ para alinhar políticas públicas organizadas sobre a proteção integral da criança, principalmente em relação às queimaduras, que ainda representam um número significativo de violência. “São acidentes domésticos, normalmente traumas não intencionais e, por isso, temos que reforçar o cuidado do adulto com as crianças, na rotina diária, na cozinha com líquidos quentes, choques elétricos, no uso do álcool, na cultura da família de acender churrasqueira de forma insegura. De cerca de 150 mil internações que temos hoje no Brasil, 30 mil, em média, são crianças com queimaduras. Tem regiões que este número chega a 30%”, destaca.
Assim, conforme José Adorno, esse conjunto de proteção integral, que será abordado no seminário, é de interesse da SBQ para alertar sobre a prevenção de queimaduras. “Temos que possibilitar um futuro sem marcas, sem queimaduras, sem sequelas, sem traumas, para que se tornem adultos de potenciais”, ressalta José Adorno.