- 11/09/2020
A possibilidade de atualização científica é um dos principais pontos que levam a cirurgiã plástica Margareth Gonzaga a ter orgulho de ser associada à Sociedade Brasileira de Queimaduras. “Mesmo agora, com a pandemia, a SBQ tem promovido eventos para nossa atualização”, destaca ela, que também já participou das jornadas e congressos promovidos pela entidade.
O primeiro contato de Margareth com os pacientes queimados foi, ainda, durante a residência em Cirurgia Geral, quando precisou ajudar um cirurgião plástico. “Na época, não pretendia seguir outra especialidade, mas me encantei em ver a possibilidade de utilizar meus conhecimentos para ajudar tantas pessoas. Fiquei encantada em poder cuidar de uma paciente queimada, ver todo seu tratamento e reabilitação”, relembra.
Atualmente, a cirurgiã atua no Pronto Atendimento da Unimed Vitória, cuidando de pacientes queimados em nível ambulatorial. Porém, por 13 anos trabalhou em serviço público.
Dificuldades – Para ela, a grande dificuldade em trabalhar com queimado é a pouca disponibilidade de leitos, tanto adulto quanto infantil e conseguir montar uma equipe multidisciplinar.
“O paciente queimado dá uma satisfação para todos que cuidam dele e veem sua recuperação, mas, para os gestores, ele muitas vezes é visto como uma fonte de gastos e, num hospital público, nem sempre dispomos de todo arsenal terapêutico adequado para um tratamento rápido e eficaz”, finaliza.