YD Comunicação - 11/04/2022
Problema pode levar a óbito. Prevenção e tratamento correto salvam vidas
Uma infecção pode ser bem perigosa a qualquer pessoa, mas quando se trata de pacientes queimados, ela pode ser fatal. Por isso, é grande a importância da atuação o infectologista junto às equipes multiprofissionais nos serviços de atendimento a queimaduras.
“Para os pacientes queimados, a infecção é uma das complicações mais graves e causa frequente de óbito. Então, o infectologista dentro de um CTQ trabalha em duas linhas: prevenção de infecção, sempre junto com equipe multi, trabalhando nas medidas para evitar que o paciente venha a adquirir infecção; e no tratamento das infecções”, explica a infectologista do Hospital Geral do Estado, em Salvador, Edilane Voss.
Ela explica que o paciente queimado ainda tem outra particularidade, que torna a participação do infectologista no atendimento ainda mais imprescindível. “A queimadura faz com que o paciente apresente resposta inflamatória secundária com sintomas parecidos com infecção generalizada. Então, o médioco que não está acostumado a tratar queimados pode entender, erroneamente, que aquilo é uma infecção e receitar antibióticos sem necessidade”, detalha.
Além da preocupação com o paciente, o infectologista ainda precisa atuar junto às equipes, por meio de treinamentos e campanhas de conscientização para evitar infecção em pacientes. Então, medidas como higienização das mãos, devem estar em primeiro lugar no ambiente hospitalar.
11 de abril – A data é reservada ao Dia do Infectologista. Criada em 2005 pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a data homenageia os profissionais da saúde que atuam na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas.