Fogos de artifício: o alerta para as festas não terminarem em tragédia

- 23/12/2019

As comemorações das festividades de Natal e Ano Novo trazem junto uma preocupação: os acidentes com fogos de artifício. Entre 2008 e 2017, mais de 5 mil pessoas precisaram de internação hospitalar por causa de acidentes com os fogos, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM). “Geralmente são queimaduras mutilantes, podendo causar amputações ou deformidade dos membros superiores e face, que são os mais atingidos”, alerta o cirurgião plástico José Adorno, presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Outro problema grave são as lesões de córnea, podendo levar até mesmo à cegueira. 

As queimaduras causadas por fogos de artifício geralmente vem acompanhadas de explosões. “Infelizmente estes acidentes ainda são comuns pelo manuseio inadequado dos fogos de  artifício. Quem compra e utiliza precisa estar ciente de que pode causar acidentes”, afirma Adorno. Ele lembra que em alguns países a legislação é mais rígida, como em Portugal, onde é exigido que a pessoa faça um curso de pirotecnia para soltar fogos. No Rio de Janeiro, o número de acidentes diminuiu depois que os fogos passaram a ser disparados a partir das balsas e não mais da praia, o que deixava as pessoas mais expostas.

A orientação para quem vai manusear os fogos de artifício é que siga as instruções do fabricante e não deixe as crianças próximas. Em caso de acidente com queimaduras, o presidente da SBQ orienta que o local seja lavado com água corrente e a vítima seja encaminhada rapidamente a um centro de atendimento hospitalar. A SBQ disponibiliza no site uma lista de Unidades de Tratamento de Queimados por estado: http://sbqueimaduras.org.br/unidades-tratamento-queimados

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