- 20/01/2023
A primeira edição da coluna Fala, Presidente! é com Wandressa Nascimento, presidente da regional de Sergipe da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ/SE). A enfermeira é gerente da unidade de tratamento de queimados do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse). Em entrevista, ela fala sobre as expectativas de trabalho para a sua gestão, que vai até o final de 2024.
Como iniciou o atendimento a pacientes queimados?
Entrei no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) em um concurso no ano de 2010 e fui convidada a assumir a assistência ao paciente queimado. Com dois anos fui convidada a ser gerente da unidade.
É a primeira vez que faz parte da diretoria da SBQ? O que o motivou a entrar?
Sim. Em 2021, me filiei à Sociedade Brasileira de Queimadura, assumi como secretária. Gosto muito das trocas que acontecem com as regionais, a experiência e as aulas do SIG Queimaduras. Trago as experiências para UTQ, transmito para os colaboradores da unidade e, assim, vamos crescendo cada vez mais.
O que pretende fazer pelo seu estado enquanto presidente da SBQ regional?
Uniformizar o atendimento ao queimado, trazer para Sergipe toda a bagagem que a SBQ nos oferece, enfatizar a importância da prevenção às queimaduras, atualizar os protocolos da unidade. Continuar evoluindo com os projetos que já executamos, como as visitas de equipe multidisciplinar a beira leito, duas vezes na semana, e o almoço cultural, que já fazemos mensalmente, com escolha do tema sugerido pela equipe.
Quais são os maiores desafios na região no atendimento a queimados?
Posso dizer que estamos em um momento muito confortável com o atendimento ao paciente queimado, pois contamos com uma equipe multidisciplinar engajada, que se comunica, uma unidade que tem uma boa estrutura de equipamentos, matérias e coberturas, quais agilizam muito o tempo de internação do paciente, por acelerar o processo de cicatrização, reduzir os riscos, diminui o número de anestesias, além de reduzir os jejuns, onde os pacientes têm uma perda calórica imensa , tão importante nesse momento. Então, os maiores desafios são: permanecer andando a contento e instruir a população com prevenção a queimaduras.