- 12/08/2025
Pelo terceiro ano consecutivo, alunos de pós-graduação do Departamento de Design da Universidade Estadual de Londrina fizeram um trabalho durante o curso que ajuda não somente o Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário como também é compartilhado pela Sociedade Brasileira de Queimaduras com um objetivo: alertar a sociedade sobre os riscos reais de queimaduras.
Os estudantes desenvolvem conteúdo visual publicitário com mensagens de alerta sobre os riscos presentes no dia a dia. “A gente procura trazer muito isso para realmente ser uma campanha publicitária de abrangência para todo tipo de público. Os grupos ficam livres para focar em uma faixa etária. A gente tem um briefing geral, mas aí eu coloco esse desafio para eles, que ajuda na criatividade”, observa o professor Érico Belem.
Neste ano, o projeto foi dividido em nove grupos, formados por três a cinco estudantes. A mensagem central foi focada no que perceberam nas pesquisas feitas para o trabalho: que os acidentes que causam queimaduras ocorrem, na maioria das vezes, por desatenção e não por falta de conhecimento quanto aos riscos.
Vacilo, desatenção, distração foram alguns dos termos usados nas campanhas, que priorizaram comunicação para as redes sociais, busdoor e até material interativo, como um livreto de palavras cruzadas.
Um dos grupos utilizou como base histórias infantis, usando o termo Era uma vez como introdução às frases de alerta, ilustrando com imagens como os três porquinhos, o lobo mau e princesas.
O uso de distrações como celular também foi priorizado por outros grupos, lembrando que ele pode ocasionar acidentes como panelas esquecidas no fogão com a chama acesa.
CTQ HU -UEL
O Centro de Tratamento de Queimaduras para o qual os alunos da UEL desenvolveram as peças completou 18 anos neste domingo (10). A unidade conta com 16 leitos, sendo seis deles de UTI, além de uma sala de balneoterapia, centro cirúrgico, ambulatório e terapia hiperbárica integrados ao setor.
Os pacientes são acompanhados no pós-alta por equipe multiprofissional e recebem malha compressiva (quando necessário). Passam por cirurgias reparadoras com indicação clínica para melhora da qualidade de vida.
Nos primeiros quatro meses deste ano, o CTQ atendeu 831 pessoas na urgência, além de 615 internações hospitalares, dando uma média de 153 casos por mês.