YD Comunicação - 15/01/2021
O médico cirurgião pediatra Rodrigo Feijó foi eleito presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras da regional de Santa Catarina (SBQ/SC) para o biênio 2021/2022 e acredita que a educação continuada básica pode mudar a realidade brasileira dos pacientes queimados.
Rodrigo Feijó trabalha, atualmente, no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis (SC) e se interessou pela área de queimaduras quando fez a residência médica, entre 2001 e 2004.
Como iniciou o atendimento a pacientes queimados?
No Hospital Infantil Joana de Gusmão, o tratamento da criança queimada, desde admissão até o tratamento tardio de sequelas, é feito pela equipe de cirurgia pediátrica. Então, quando realizei a residência de cirurgia pediátrica entre 2001 e 2004, tive a formação na área e surgiu o meu interesse.
É a primeira vez que faz parte da diretoria da SBQ? O que o motivou a entrar?
Não. Eu já participei como tesoureiro em gestões anteriores. Considero uma Sociedade séria, proativa e com ideais bem definidos em prol das pessoas queimadas em todo Brasil. Então, me representa junto à área que escolhi para exercer a medicina.
O que pretende fazer pelo seu estado enquanto presidente da SBQ regional?
Nosso maior foco será a educação continuada básica, principalmente, no interior do estado, junto aos profissionais que atendem as emergências e que não estão habituados ao atendimento inicial do paciente queimado, visto ser o período crítico para o prognóstico destes pacientes.
Quais são os maiores desafios na região no atendimento a queimados?
Subsídios do governo estadual para poder manter as unidades de referências que existem, assim como mais verbas para ampliação dessas unidades, visto o déficit de vagas que possuímos atualmente.