- 31/03/2025
Era 16 de janeiro de 2024. Até então, uma manhã comum na vida da confeiteira Denize Lacerda. Até que... “era por volta de 9h, 10h da manhã, lembro como se fosse hoje. O dia estava muito calor e eu estava fazendo brigadeiro naquelas panelas automáticas. Abri, pela terceira vez, para ver como estava e ocorreu a explosão.”
Transportada para o hospital, foi sedada e a última coisa que se lembra de ter ouvido até acordar novamente quase um mês depois foi: você está toda queimada. Ela teve 30% do corpo atingido, em especial braços, colo e rosto, além de sofrer queimaduras nas vias aéreas.
O tratamento segue até hoje. “Como tenho lesões muito graves nas mãos e enxertos, eu tenho que fazer fisioterapia duas vezes na semana. Ela vem até a minha casa porque é muito calor para eu sair”, conta. Denize também faz acompanhamento com dermatologista. “Acho que sem essas duas profissionais eu não estaria tão bem assim, porque a cicatrização leva muito tempo”, reconhece.
Para quem está passando por processo semelhante ao dela, Denize deixa uma mensagem. “Cada um tem seu processo. O meu eu estou passando com apoio de amigos, da minha famíli e dos profissionais que me atendem. Sem eles, acho que eu não estaria aqui”, destaca.
Ela aconselha que, por mais difícil que seja, a vítima de queimadura não deve se vitimizar. “O processo é lento, mas uma hora acaba. Tudo passa. A gente tem de agarrar na fé, se apoiar em quem ama e sair de casa, independente da situação em que estiver”, finaliza.
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