- 06/02/2025
As férias se vão, as aulas retornam e um item não deve faltar em nenhum destes momentos: a segurança das crianças e adolescentes. Uma das preocupações é com os incidentes que provocam queimaduras. As estatísticas apontam que 90% dos acidentes poderiam ser evitados se alguns cuidados simples fossem tomados.
A grande falha em adotar as medidas preventivas está na desinformação ou não reconhecimento das situações de risco, além da falha de atuação daqueles responsáveis por proteger este público mais vulnerável.
Dados do Sistema Único de Saúde apontam que cerca de 20 hospitalizações diárias na rede pública são de queimaduras na faixa etária de zero a 19 anos, isso considerando somente aquelas mais graves, que necessitam de acompanhamento hospitalar.
Diante deste cenário, conhecimento se torna uma importante arma para evitar que esses números continuem a crescer. E o papel das escolas neste processo educativo é de extrema relevância. Nesses ambientes, as orientações devem incluir os cuidadores, professores e, se possível, familiares, envolvendo o ambiente, a identificação de situações de risco, as orientações de primeiros socorros e discussão de mudanças para melhoria da segurança.
A educação em saúde na prevenção das queimaduras perpassa diversas possibilidades, entre elas cartilhas, ações coletivas, simulações, palestras e rodas de conversa. Cada contexto se adequa melhor a um tipo, e cabe aos profissionais chegarem à melhor alternativa dentro de seu ambiente.
A Sociedade Brasileira de Queimaduras conta com uma infinidade de materiais que podem ser utilizados, de forma gratuita, na construção dessa educação em saúde, com linguagem acessível para crianças e adolescentes. Confira: https://sbqueimaduras.org.br/publicacoes
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