Lyd Comunicação - 03/05/2024
O produto é muito usado na higienização das mãos. Alerta é evitar se aproximar de chamas logo após utilizá-lo
O simples ato de higienizar as mãos pode salvar vidas. Para lembrar profissionais de saúde e a população sobre isso, todo 5 de maio é reservado ao Dia Mundial de Higiene das Mãos. A prática é importante medida para prevenção e controle de infecções, como por exemplo, gripe e covid.
A higiene deve ser frequente e realizada com sabonete líquido, água corrente e álcool em gel. Com este último item, porém, é preciso cautela. “Quando você passa o álcool em gel na pele, ele cria uma camada e demora um pouco mais a evaporar. Por ele ter espessante, fica mais tempo na pele. Então, quando a pessoa passa o álcool em gel, deve se lembrar de, por exemplo, não ir cozinhar ou acender um cigarro”, destaca a médica e presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras da regional de Pernambuco, Cristine Dalla Nora.
Ela conta que, principalmente, durante o período de pandemia de coronavírus, houve aumento no número de acidentes de queimaduras com álcool em gel no serviço de saúde onde atuava. “Tivemos o caso de uma senhora que passou álcool em gel nas mãos e nos braços e imediatamente foi cozinhar. Teve queimaduras graves”, relata.
É importante também não deixar ao alcance de crianças. Há relatos de queimaduras nos olhos após contato com o álcool em gel.
Venda de álcool 70% proibida - E por falar em higienização, lembramos que desde o primeiro dia deste mês de maio está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a comercialização do álcool líquido 70% em supermercados e farmácias. O motivo para a proibição é a o grande número de acidentes causados pela alta inflamabilidade.
“A SBQ é a favor dessa proibição. Obviamente, o que diminua o uso do álcool mais concentrado, diminui a potência daquela substância, em geral, na queimadura mais profunda”, frisa a médica.