RBQ sobe para classificação B1 na Qualis

YD Comunicação - 30/01/2023

Com reconhecimento, cada vez mais autores serão estimulados a publicar, pois conseguirão pontuar mais para os seus programas de pós-graduação


A Revista Brasileira de Queimaduras (RBQ) inicia o ano com uma grande conquista: subiu para a classificação B1 no Qualis. Criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o sistema categoriza revistas científicas e serve para orientar os programas de pós-graduação na escolha de veículos de publicação de boa qualidade. 

"É uma ótima classificação para um periódico nacional e estimula cada vez mais os autores a publicar na revista", comemora o novo editor chefe da RBQ, André Oliveira Paggiaro.

À frente da RBQ, Paggiaro pretende colocar em prática algumas propostas, como cumprir a periodicidade, aumentar as bases de dados de indexação e incentivar o aumento da produção científica entre os médicos que tratam dos pacientes queimados no Brasil.

Ainda tem mais novidades para as próximas publicações. Com um investimento feito pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), a RBQ receberá um Identificador de Objeto Digital (DOI) -  um código padrão de letras e números que possibilita a identificação digital de um artigo. 

"A vantagem do sistema é que permite mais acessos ao trabalho, garante segurança e autenticidade, maior credibilidade em meios internacionais, aumentando o valor do artigo no Currículo Lattes dos autores", conta André Paggiaro, que acredita que assim vai aumentar o número de submissões de artigos originais.

A partir de 2023, os leitores podem esperar uma retomada, já que a revista enfrentou dificuldades para conseguir manter atualizada a liberação de suas edições nos anos de pandemia. "O surto de covid prejudicou toda a rede de atendimento especializado aos queimados. Assim, os pesquisadores perderam seu campo de pesquisa e, consequentemente, houve uma redução na produção de artigos científicos relacionados aos cuidados das queimaduras. Isso sem falar na redução das verbas de pesquisa", relata o editor. 

Este ano, o corpo editorial tem como objetivo retomar a produção cientifica normal, publicando quatro edições da revista por ano, com 10 artigos originais em cada uma delas. A previsão é de que uma nova edição seja publicada no fim de abril.