YD Comunicação - 05/02/2021
A cirurgiã plástica Nathália Amaral Dobal trabalha com queimados há 13 anos. Ainda na faculdade, estagiou no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, e conta que se apaixonou pela área e seguiu determinada a trabalhar com queimados na profissão.
Segundo a cirurgiã, para tratar os pacientes de maneira adequada, fez especializações em cirurgia geral e plástica, terapia intensiva e microcirurgia. Atualmente a médica trabalha no CTQ do Hospital Federal do Andaraí, no Rio de Janeiro. Como responsável técnica pelo serviço, a médica relata que enfrenta problemas em conseguir recursos humanos. “Hoje em dia, meu maior desafio no tratamento de queimados é a falta de médico. O CTQ tem uma estrutura boa e a gente consegue receber, no total, 14 doentes, mas falta profissional”.
Nathália diz que se associou à Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) porque gosta de trabalhar com queimados. “Trabalhar com queimado é a minha vida e não tem como não ser sócia. Tem os congressos, os informes e a gente acaba estimulando a veiculação de informação à população. Então, é importante ter esse vínculo com a SBQ, tanto para informação como para divulgação”.