YD Comunicação - 10/11/2022
No mês de novembro, 14 novos profissionais entraram para a Sociedade
Profissionais de todo o país se associam à Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) em busca de atualização sobre inovações, novos tratamentos para pacientes queimados e maior interação entre a equipe multiprofissional. No mês de outubro, 14 novos membros entraram para a SBQ.
Entre os novos sócios estão especialistas em terapia ocupacional, fisioterapia, cirurgia plástica, farmácia, psicologia, psiquiatria e fonoaudiologia. Eles nos contaram sobre como surgiu o interesse em tratar pacientes queimados e o que buscam na SBQ.
A farmacêutica, com mestrado em Saúde do Idoso, Káttia Maria da Cunha, trabalha, desde 2019, com queimados. A servidora pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) teve interesse em tratar queimaduras quando foi trabalhar na Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) como farmacêutica clínica. "O que fez me interessar foi que percebi a peculiaridade do paciente queimado, bem como, o interesse e o engajamento da equipe em estudar, trabalhar e proporcionar ao paciente queimado a melhor assistência possível, respeitando sua dignidade como pessoa humana", relata.
Ela conta que busca na SBQ a interação com a equipe, mais conhecimentos específicos e o aumento de estudos científicos em benefício do paciente e da sociedade. "Considero os trabalhos feitos pela SBQ maravilhosos e denotam o interesse de toda a sociedade em prestar a melhor assistência ao paciente queimado, divulgar informações, propagar os conhecimentos para o Brasil e o mundo. Tanto no sentido de prover a melhor assistência, como de atuar na prevenção das queimaduras", afirma.
O fisioterapeuta Leonardo Augusto Fogaça Tavares trabalha no Hospital João XXIII, em Minas Gerais, e começou a tratar com pacientes queimados há um ano e nove meses, com o objetivo de ampliar o seu portfólio no currículo. "Em dezembro faço 21 anos de formado e 20 anos trabalhando em hospital. Como surgiu uma vaga no CTQ, queria ter esse conhecimento e aprimorar as práticas dentro do meu hall de atividades. Quero ter a experiência e incrementar essa parte dos queimados", conta.
Leonardo conheceu a SBQ pelas redes sociais e por indicação de uma colega de trabalho. Na SBQ, ele busca se envolver com especialistas da área multidisciplinar, ter experiências de outros serviços, discutir propostas de melhorias e trocar ideia sobre fragilidades e potenciais. "Procuro, também, me tornar um profissional grandioso no meio dos experts", conta o especialista.
Equipe hospitalar - A fonoaudióloga Geraldine Rose Borges se interessou pelo tratamento de queimados ao conhecer a Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital da Restruturação, em Salvador. Há 15 anos na área, ela diz que se tornou sócia para acompanhar e se atualizar sobre os cuidados com o paciente queimado. "A fonoaudiologia é importante na reabilitação do paciente com queimaduras de face. Acompanhando todo o processo de cicatrização, visando prevenir ou minimizar as sequelas cicatriciais nessa região", ressalta.
Também do Hospital da Restauração, o psicólogo e psicanalista, Glaudston Cordeiro de Lima, trabalha há dois anos com queimados. "O desejo de oferecer a presença e a escuta psicanalítica a pacientes em situação de grande sofrimento me fez escolher essa especialidade, pois a dor está ligada diretamente ao corpo, que aparenta muitas sequelas, influenciando na imagem, na readaptação, entre outras", conta o profissional.
Ele diz que se tornou sócio da SBQ por ser um espaço para pensar as linhas de cuidados na política pública dirigida às situações de queimaduras e pela troca de experiências e projetos.
Social - O interesse do fisioterapeuta Emigdio Nogueira Coutinho surgiu ao conhecer a Associação Maranhense de Apoio a Sobreviventes de Queimaduras (Amasq) e perceber que poderia contribuir para o processo de reabilitação do paciente. O profissional destaca sobre a importância de desenvolver, no estado do Maranhão, uma intervenção qualificada no âmbito da reabilitação de sobreviventes de queimaduras. Na SBQ, o profissional busca conhecimento e desenvolvimento científico, com a reabilitação de pacientes sobreviventes de queimaduras.
O cirurgião plástico André Villani Correa Mafra atua no tratamento de pacientes queimados desde 2006. Ele conta que o interesse surgiu pela importância das cirurgias reparadoras na vida dos pacientes. "No trabalho social, é muito importante para mim contribuir com a recuperação emocional e da autoestima de cada paciente queimado", diz.
O cirurgião se tornou sócio da SBQ por estar à frente do serviço de cirurgia plástica da Rede Mater Dei, em Minas Gerais. Segundo ele, um dos seus objetivos e de ajudar na estruturação dos serviços de queimados no estado.