- 26/09/2024
Todo
ano, profissionais que se destacam no atendimento aos queimados são indicados
para receberem este reconhecimento
Duas
profissionais de saúde foram escolhidas para serem homenageadas durante o XIV
Congresso Brasileiro de Queimaduras, sendo uma nacional e outra local. A escolha
foi devido aos trabalhos prestados na área de queimaduras.
A
homenageada nacional foi a enfermeira Elisangela Zampar, 46 anos, metade deles
dedicados à enfermagem. “Quando recebi a notícia de que seria homenageada neste
congresso, fiquei muito surpresa e até achei que poderia ser um engano. Mas, na
verdade, foi um presente. Fiquei extremamente emocionada e muito feliz. Fazer
parte da SBQ é importante para mim, pois vejo nela uma oportunidade de aprender
com outros colegas e centros de tratamento. Além disso, é na SBQ que tenho
grandes amigos e profissionais que me inspiram e me motivam a ser melhor na
promoção do cuidado com qualidade”, celebra.
Elisângela
conta que iniciou sua carreira como enfermeira no HU de Londrina. “Tinha interesse
em atuar na UTI neonatal, mas fui escolhida para atuar no Centro de Queimados
pelas enfermeiras Elza Anami e Margarete Andrade, duas grandes profissionais
que me ensinaram e me inspiraram na carreira com pacientes queimados”, relembra.
Segundo
Elisângela, quando ela começou no CTQ, o setor estava em funcionamento há
apenas dois anos. “Senti-me desafiada
com os procedimentos “balenoterapias, desbridamentos e enxertos”, mas em pouco
tempo, me entusiasmei com a dinâmica do setor, pois possui uma UTI, CC,
enfermarias e o ambulatório. Além da praticidade do ambiente, encontrei ali uma
equipe humana disposta a ensinar e a cuidar dos pacientes com muito carinho”,
conta.
Homenagem
regional
A
médica Maria Aparecida Lima foi a homenageada regional. Formada pela Universidade
Federal de Uberlândia, seu contato com pacientes vítimas de queimaduras ocorreu
ainda durante o curso de medicina. “Minha escolha de fazer a especialidade de
cirurgia plástica foi devido a acompanhar esses profissionais atuando no
tratamento”, conta.
O que
a fez escolher essa área, segundo ela, foi a apresentação de um professor norte
americano no primeiro congresso brasileiro de queimaduras que participou, em
1997. “Ele apresentou um caso de queimadura muito grave numa criança, que ficou
com sequelas importantes estéticas e
funcionais e já tinha realizado inúmeros tratamentos cirúrgicos reparadores, e
já adulta conseguiu ter qualidade e uma vida produtiva e fazer um depoimento
positivo sobre isso”,diz.
Ela diz
que ficou surpresa com a escolha do seu nome para a homenagem no XIV Congresso
Brasileiro de Queimaduras. “Eu me sinto muito honrada e agradecida aos colegas pela
lembrança do meu nome e dedico essa homenagem a todos os colegas da medicina,
enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, serviço social,
assistentes administrativos e profissionais da limpeza e higienização dos
centros, unidades e enfermarias que se dedicam e trabalham no tratamento das
vítimas de queimaduras”, comenta.