YD comunicação - 20/06/2023
Concurso de desenho, paródias e apresentações teatrais são usadas para ensinar os pequenos a prevenir acidentes
A programação da campanha Junho Laranja tem contemplado diversos públicos na tentativa de levar conhecimento em nome da prevenção a queimaduras. E as crianças não ficaram de fora. Diversos estados têm trabalhado a temática de várias formas com meninos e meninas dentro e fora das escolas.
Em Londrina, no Paraná, um concurso de desenho voltado para crianças de até 11 anos de idade foi lançado nas redes sociais do Hospital Universitário. O objetivo, segundo a coordenadora de enfermagem da unidade, Elisangela Flauzino Zampar, é despertar nas crianças a consciência dos perigos dos materiais inflamáveis e formas de prevenção de queimaduras.
“Começamos com esse concurso durante a pandemia, já que não podíamos sair às ruas para trabalhar a prevenção durante o Junho Laranja. Começamos com as crianças internas no Hospital Universitário e da Universidade Estadual de Londrina. Hoje qualquer criança pode participar. Vence o desenho com mais curtidas. O ganhador leva uma caixa de lápis de cor e tem o desenho publicado em nossas páginas na internet”, conta a enfermeira. O regulamento do concurso conta neste link .
Além do concurso de desenho, o hospital montou uma apresentação teatral com uma paródia de uma música da cantora Ana Castela, que é natural de Londrina. “Ela veio fazer um show na cidade e fez uma visita à nossa unidade. Assim, conseguimos a autorização dela para fazermos a música. A paródia teve elaboração de letra pela enfermeira Valdeci Nogueira”, conta.
Em Minas Gerais, duas iniciativas marcaram o Junho Laranja. Uma delas foi realizada dentro do Hospital João XXIII, com apresentação utilizando personagens conhecidos no universo infantil, como a boneca Emília, do Sítio do Pica Pau Amarelo.
“Apesar de ter sido em um hospital e em escola infantil, conseguimos alcançar as crianças, os pais e funcionários, exatamente como almejávamos. O resultado foi de muita alegria. Além de conscientização e prevenção da população sobre os riscos de queimadura, abordamos sobre o cuidado após a ocorrência da mesma, assim como sobre os locais para o atendimento primordial, tendo como referência o Hospital João XXIII”, conta a técnica em enfermagem da unidade, Giscilene Magalhães.
E os trabalhos de conscientização não estão somente partindo dos hospitais para as escolas. Um colégio particular de Ibirité, em Minas Gerais, tem usado o material disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) para trabalhar a temática do Junho Laranja com as crianças.
“Abrimos o mês com uma roda de conversa. E no dia 6 de junho enfeitamos a porta da escola com balões laranja, distribuímos laços laranja e entregamos panfletos com as informações da SBQ para pais e responsáveis. Também afixamos cartazes nas salas de aula e os professores têm utilizado as informações durante as aulas, como a confecção de desenhos pelos alunos”, elenca a psicóloga e coordenadora da escola Villa Amabile, Renata Melo.
O trabalho da escola com os alunos já ajudou, inclusive, a evitar um acidente de maiores proporções na casa de um estudante. "A mãe contou, durante reunião escolar, que colocou um alimento no micro-ondas e este começou a pegar fogo e a criança foi lá e tirou o aparelho da tomada. Quando a mãe perguntou para ele o porquê da iniciativa, ele disse que havia aprendido na escola, com as orientações do Junho Laranja”, relata Renata.
Em Recife, a presidente da SBQ regional de Pernambuco, Cristine Fernandes Cavalcanti Dalla Nora, também fez uma ação voltada para crianças, ao dar palestras de prevenção de queimaduras em uma escola municipal de Recife.
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