YD Comunicação - 11/02/2022
Com uma realidade bem diferente das unidades de tratamento a queimados pelo país, o Vitória Apart Hotel tem um dos poucos CTQs privados no Brasil. Ele se soma a outros dois centros em Vitória, ambos públicos.
Confira entrevista com o chefe da unidade, o cirurgião Ariosto Silva Santos Filho, sobre a estrutura de atendimento do local.
Como é a estrutura do CTQ, tanto física quanto de profissionais? Temos cerca de 250 leitos para atendimento de pacientes particulares e de convênios médicos. O CTQ foi implantado há cerca de 20 anos, junto com a inauguração do hospital. Contamos com leitos de enfermaria, unidade crítica e sala de banhos. Trabalhamos com três cirurgiões plásticos, mais médicos intensivistas, anestesista, além de equipe de enfermagem de suporte, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, nutricionista e psicólogo. |
Quais as maiores dificuldades encontradas?
Por ser privada e convênios, a unidade não tem as limitações que a rede pública teria com relação a equipamentos e materiais especiais.
Por aqui, os procedimentos que demandam cirurgias são realizados no centro cirúrgico do hospital. Todos os pacientes, quando em condições, são encaminhados à oxigenioterapia hiperbárica, junto com CTQ já projetado dessa forma. Isso proporciona diminuição do período de internação de todos os pacientes pela evolução mais rápida e cicatrização das feridas.
O que mudou com a pandemia?
Fomos pouco impactados. Tivemos, apenas, uma certa pressão dos gestores do hospital para ocupação de leitos dentro do CTQ por pacientes não queimados, mas foi abortada a ideia.
Desde que entrou, conseguiu implementar algum projeto, mudar algum protocolo, enfim, fazer alguma alteração positiva no centro?
Estou na chefia desde 2001, quando foi inaugurado o CTQ e todos os projetos e protocolos foram criados e desenvolvidos junto aos colegas e gestores do hospital e está sempre em evolução. No momento, estamos negociando a reforma e a ampliação de leitos para o CTQ.