YD Comunicação - 12/01/2022
É essencial buscar o atendimento de saúde, mas, antes disso, em alguns casos, cuidados devem ser tomados
Mais um ano iniciou, mas os cuidados preventivos com a saúde continuam sempre. Com as queimaduras não é diferente, evitar acidentes é o melhor remédio. De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), um milhão de pessoas sofre acidentes com queimaduras por ano no Brasil e a maioria dos casos poderia ser evitada com medidas simples do dia a dia e com a ampla divulgação de alertas sobre os perigos existentes ao nosso redor.
Vale esclarecer que as queimaduras podem ser térmicas, elétricas e químicas. As térmicas são decorrentes do contato com alguma fonte de calor e são as mais comuns. As queimaduras elétricas são geradas por algum tipo de descarga elétrica e as químicas ocorrem quando há contato com substâncias cáusticas como ácidos e produtos químicos corrosivos.
Assim, após o acidente, a queimadura deve ser resfriada com água corrente e protegida com um pano limpo. Depois, buscar o atendimento de saúde. Segundo o presidente da SBQ, José Adorno, não se deve utilizar nenhum produto na área queimada, pois pode piorar o quadro. “Algumas pessoas têm a cultua errada de passar manteiga, borra de café, clara de ovo, água sanitária, produtos sujos e contaminados. Isso pode transformar uma queimadura superficial em uma lesão profunda”, alerta.
Mas as queimaduras nem sempre são apenas superficiais. Para saber se trata de uma lesão grave é necessário verificar o tempo que a pessoa ficou exposta à fonte da queimadura e quanto mais quente a superfície/líquido/chama que entra em contato com a pele for, pior será a ferida. Dessa forma, a gravidade está relacionada a profundidade da queimadura na pele, a extensão do corpo que foi atingida, a importância das partes do corpo acometidas, das condições em que as queimaduras aconteceram e a fragilidade da pessoa queimada.
Ressalta-se que a maioria das queimaduras de menor gravidade podem ser tratadas em Unidade Básica de Saúde e as que indicam gravidade deverão ser encaminhadas para uma instituição de saúde mais avançada.
No portal da SBQ há uma série de publicações que podem orientar e servir de material preventivo para ser divulgado para a sociedade.
Até 2 de abril, qualquer pessoa pode contribuir com sugestão, crítica ou opinião
