- 16/09/2018
Em julho, um enfermeiro de Araçatuba (SP) relatou nas redes sociais que teve a perna queimada após um celular explodir dentro do bolso de sua calça. Esta é ao menos o quinto caso de lesão relacionada a baterias e carregadores de celular que repercutiu no noticiário desde o início de 2018.
Não há motivo, porém, para preocupação generalizada. Estatisticamente, o número de ocorrências é baixíssimo frente ao total de smartphones em uso no Brasil, que já supera 220 milhões segundo estudo da FGV divulgado em abril deste ano.
Explosões são resultado do superaquecimento dos aparelhos. Em geral, baterias de íons-lítio são preparadas para aguentar temperaturas de até 60ºC. O calor pode gerar curto-circuito entre os polos positivo e negativo da bateria, dando início a uma reação em cadeia que leva os componentes inflamáveis da bateria à combustão. “Se o celular estiver com a carga cheia, mas continuar na tomada, pode ocorrer uma falha. Mas a maioria dos dispositivos originais têm proteção contra isso”, diz.
Derrubar o aparelho também pode, eventualmente, fazer com que ele entre em curto-circuito. Hoje, a taxa de explosões é bem menor do que no começo dos anos 2000, explica Luiz Kretly, professor de microeletrônica da Unicamp.
O que fazer para evitar um acidente desse tipo?
Certas precauções podem ser tomadas como:
Com informações da Revista Veja