O assistente social no tratamento de queimados

YD Comunicação - 16/05/2022

O profissional não é obrigatório em uma equipe multidisciplinar que cuida de pacientes com queimaduras, mas sua função é muito importante

O assistente social tem a responsabilidade de apresentar soluções para a melhoria da vida de crianças, jovens, adultos e idosos, implementando projetos de saúde, alimentação e educação. No dia 15 de maio, celebra-se a existência desse profissional, que tem um papel muito importante, inclusive, no cuidado do paciente com queimaduras.

Uma pessoa queimada, para ter qualidade de vida, precisa conseguir fazer as coisas do dia a dia com independência e “normalidade”, com capacidade funcional, imagem corporal, retorno ao trabalho, desempenho nas atividades de lazer e relações interpessoais. Dessa forma, o apoio social auxilia a pessoa nesse processo.

A assistente social Andréa de Oliveira Parente trabalha no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), no Distrito Federal, como referência do Serviço Social na Unidade de Tratamento de Queimaduras e explica que o profissional tem seu espaço dentro da UTQ, pois é no acolhimento que se identificam as vulnerabilidades sociais e mapeia a rede de suporte do paciente. 

“Verificamos, também, quando há a necessidade de requerer algum auxílio disponível na Política de Assistência Social. Quando não é possível, seja pela demora ou pela urgência do caso, é acionada uma instituição de apoio aos queimados e fazem a orientação sobre benefícios previstos para eles. Nós, assistentes, também temos a visão de proteção às crianças, aos idosos, às mulheres vítimas de violência e tentativas de autoextermínio. Cada situação acolhida é analisada com vistas à garantia de direitos e do seguimento do acompanhamento ambulatorial”, esclarece Andréa.

A especialista ainda pontua que, em Brasília, por exemplo, muitos pacientes são de cidades vizinhas,  que vão para lá via transporte oficial e quando se dá a desospitalizaçao, o serviço social solicita à Secretaria de Saúde do município de origem para buscar esses pacientes. “Ou, pedimos também, o encaminhamento pra inserção no Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e da Política de Assistência Social da cidade de origem”, finaliza Andréa Parente.

Outras Notícias

Maria Leonor Paiva, segunda vez presidente da SBQ RN

Nova edição da Revista Brasileira de Queimaduras já pode ser acessada

Luana Gaspar foi vítima de um fio desencapado que quase lhe custou a vida

ISBI abre chamada para programa de avaliação de centros de queimados

CampSamba 2025 reuniu 15 crianças vítimas de queimaduras em Pernambuco

Queimaduras entre crianças: um risco subestimado e frequente

SBQ e Cofen conversam sobre Linha de Cuidados em Queimaduras

No Dia da Secretária, SBQ reconhece a importância da atuação de Loraine Derewlany, secretária executiva da entidade

Membrana amniótica já compõe Política Nacional de Doação e Transplantes criada pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (26)

SBQ participa de Movimento pela Curricularização dos Conteúdos sobre Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos

Fernanda Gazola: “a vida de um sobrevivente de queimaduras é recomeçar todos os dias”

Painel sobre uso da membrana amniótica em pacientes queimados rende elogios

Fala, presidente: Wandressa Nascimento preside a SBQ SE

SBQ e Fundação Ecarta se unem para dar visibilidade à campanha de doação de pele e de membrana amniótica

Porque é tão importante cuidar da saúde mental das vítimas de queimaduras?

SIG Queimaduras completa sete anos com muitos motivos para comemorar

Assembleia aprova nomes para o conselho fiscal da SBQ e o início da elaboração de um compliance

Dia do voluntariado: a importância de doar tempo, talento e amor a quem precisa

Eu venci: Suzana Batista foi vítima da negligência aos 7 anos de idade

Representantes da SBQ darão treinamento para atendimento em queimaduras em Minas Gerais