YD Comunicação - 08/07/2023
Aparelhos devem ficar afastados de produtos inflamáveis
Com as frentes frias em vários locais do Brasil, os aquecedores elétricos viraram objeto indispensável para muitos brasileiros. Em São Paulo, o dramaturgo e diretor José Celso Martinez Corrêa, aos 86 anos, perdeu a vida após um incêndio em seu apartamento. A origem do acidente foi justamente aquecedor elétrico. Para quem tem o aparelho ou está pensando em adquirir um, vale ficar atento aos cuidados.
Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), Edson Martinho, o aquecedor elétrico tem uma resistência que aquece e, em contato com alguns tipos de materiais, tem o risco de iniciar um incêndio. "O aparelho não deve ficar próximo à cortina, tapete, pano, sofá e outros materiais. Sempre deve ficar de olho onde vai posicionar para não ter problema", alerta.
Outro perigo, segundo ele, é a sobrecarga, quando liga o equipamento em uma tomada com capacidade menor de potência e, além do aquecedor, esquenta o circuito, começando a pegar fogo. "O adaptador de 20 para 10 amperes e, também, o uso de T e extensões podem criar um ponto de aquecimento e risco de incêndio", ressalta Edson Martinho.
A presidente da regional da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) de São Paulo, Maria Carolina Coutinho, alerta para o uso do aparelho sem supervisão. "O ideal é ligar para aquecer o ambiente antes de dormir, por exemplo, e depois desligar. Aquecedores no banheiro também devem ser monitorizados para que não haja acidentes com água no aparelho", destaca.